Célestin Freinet:O mestre do trabalho e do bom senso


Oi galera que lê o meu blog, tudo bom com vocês?Comigo está tudo ótimo!!!Celestin Freinet nasceu no sul da França, na região de Provença, numa família de oito filhos. Seus dias de escola foram profundamente desagradáveis, e afetaram seus métodos de ensino e desejo de reforma.Enquanto cursava o Magistério estoura a Primeira Guerra Mundial. Interrompe seus estudos e é obrigado a alistar-se. Recrutado pelo exército francês, em 1915 na ocasião teve uma lesão pulmonar causada por gases tóxicos. Esta experiência o transformou em um pacifista convicto. Em 1920 iniciou seu trabalho como professor de escola primária, antes mesmo de concluir o curso normal. Foi quando Freinet começou a desenvolver seus métodos de ensino. Ele atuou como professor-adjunto em Le Bar-sur-Loup e docente em Saint-Paul.Em 1923 Freinet comprou um tipógrafo, para auxiliar a atividade de ensino, já que seu ferimento do pulmão dificultava que falasse por períodos longos. Foi com este tipógrafo que imprimiu textos livres e jornais da classe para seus alunos. As próprias crianças compunham seus trabalhos, os discutiam e os editavam em pequenos grupos, antes de apresentar o resultado à classe. Os jornais eram trocados com os de outras escolas. Gradualmente os textos do grupo substituíram livros didáticos convencionais.Em 1924, Freinet criou uma cooperativa de trabalho com professores de sua aldeia, esta cooperativa suscitou o movimento da Escola Moderna na França. Neste mesmo ano inicia as primeiras correspondência escolares. Em 1925, conhece a artista plástica Élise, que começa a trabalhar como sua ajudante e em 1926 casa-se com ela, e anos depois tem com ela uma filha, Madeleine Freinet. Escreve o livro A Imprensa na Escola e cria a revista "La Gerbe" (O Ramalhete) composta de poemas infantis. Os métodos do ensino de Freinet eram divergentes da política oficial de educação nacional e causavam um clima de desconfiança, especialmente devido ao grande volume de correspondências trocadas, por esta razão ele foi exonerado de suas funções em 1935 e começou sua própria escola, junto com sua esposa, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial.Na década de 1930, a escola de Freinet é oficialmente aberta, e, juntamente com Romain Rolland, ele lança o projeto Frente da Infância.Apesar de todos esses conflitos, Freinet permaneceu na cidade e, em 1935, ele e Elise inauguraram sua própria escola. Sua escola serviu de inspiração para a Liga da Educação Francesa que não apenas copiou integralmente sua proposta pedagógica, como influenciou a Reforma do Ensino Francês (SAMPAIO, 2006).Em 1940, Freinet é preso e mandado para o campo de concentração de Var, onde fica gravemente doente. Todavia, mesmo enquanto esteve preso, deu aulas para os companheiros. Sua esposa, Elise Freinet, depois de muita luta conseguiu sua libertação.Logo após sair do campo, Freinet incorpora-se à Resistência Francesa.No final da década de 1940 Freinet criou o ICEMCooperativa do Ensino Leigo, em Vence, que reunia mais de 20 mil pessoas.Em 1956 lançou uma Campanha Nacional para quantificar os alunos nas salas de aula. Lutava pelo máximo de 25 alunos em cada classe ou turma.No ano seguinte, os seguidores de Freinet fundaram a Federação Internacional dos Movimentos da Escola Moderna (Fimem), que hoje reúne educadores de todo o Mundo. No Brasil atuam hoje em dia a REPEF - Rede de Educadores e Pesquisadores da Educação Freinet, o MEMNNE (Movimento Escola Moderna Norte Nordeste) e o Movimento da Escola Moderna (MEM), em Portugal.Freinet morreu em 1966.  

Célestin Freinet foi um pedagogo e pedagogista anarquista francês, uma importante referência da pedagogia de sua época, cujas propostas continuam a ter grande ressonância na educação dos dias atuais.Freinet se identificava com a corrente da Escola Nova, anti-conservadora, e protagonizou as chamadas Escolas Democráticas. Segundo ele, além das técnicas pedagógicas, o ambiente político e social ao redor da escola não devia ser ignorado pelo educador. Como para Freinet a pedagogia comporta a preocupação com a formação de um ser social que atua no presente, o professor deve mesclar seu trabalho com a vida em comunidade, criando as associações, os conselhoseleições, enfim as várias formas de participação e colaboração de tudo, na formação do aluno, direcionar o movimento pedagógico em defesa da fraternidaderespeito e crescimento de uma sociedade cooperativa e feliz. Para Freinet, "democracia de amanhã é preparada na democracia da escola". Freinet desenvolveu o seu método pedagógico usando o mínimo de materiais didáticos, fruto do seu trabalho em regiões pobres da França. Para Freinet, a educação deveria proporcionar ao aluno a realização de um trabalho real. Sua carreira docente teve início construindo os princípios educativos de sua prática. Ele propunha uma mudança da escola, pois a considerava teórica e portanto desligada da vida.Suas propostas de ensino estão baseadas em investigações a respeito da maneira de pensar da criança e de como ela construía o seu conhecimento. Através da observação constante ele percebia onde e quando tinha que intervir e como despertar a vontade de aprender do aluno. De acordo com Freinet, a aprendizagem através da experiência seria mais eficaz, porque se o aluno fizer um experimento e isso der certo, repeti-lo-á e avançará no processo; porém, não avançará sozinho, pois precisará da cooperação do professor.Na proposta pedagógica de Freinet,a interação professor-aluno é essencial para a aprendizagem. Estar em contato com a realidade em que vive o aluno é fundamental. As práticas atuais de jornal escolar, troca de correspondência, trabalhos em grupo, aula-passeio são ideias defendidas e aplicadas por Freinet desde a década de 1920.Há princípios no saber Pedagógico que Freinet considerava invariáveis, ou seja, independentemente do local ou período histórico, certos pressupostos deveriam sempre ser levados em conta na prática educativa. Desta forma, postulou as chamadas "Invariantes Pedagógicas", consideradas como pilares de sua proposta pedagógica.Desde a origem, o movimento sempre se manteve aberto a todas as experiências pedagógicas através de documentos, revistas, circulares, cartas e boletins. Freinet buscava formas alternativas de ensino, pois não conseguia se adaptar a forma tradicional, fazia também relatórios diários de cada criança. Ao que se refere às cartilhas, ele questiona seu valor, pois os conteúdos nada tinham a ver com a realidade da criança e, portanto, não traziam nenhum estímulo à aprendizagem da leitura. Freinet dava muita importância ao trabalho, pois este deveria ser o centro de toda a atividade escolar, enfatizando-o como forma do ser humano ascender, exercer seu poder.Para Freinet, o aprender deveria passar pela experiência de vida e isso só é possível pela ação, através do trabalho. O trabalho desenvolve o pensamento, o pensamento lógico e inteligente que se faz a partir de preocupações materiais, sendo que esta, é um degrau para abstração. Freinet acreditava que no e pelo trabalho o ser humano se exprime e se realiza eficazmente. Lembrando-se que, quando o autor exalta o trabalho, não está referindo-se forçosamente ao trabalho manual, pois para ele o trabalho engloba toda a pesquisa, documentação e experimentação.Em relação à intervenção do professor, só se dava para organizar o trabalho, sem precisar de imposições ou ameaças. Para ele, a disciplina escolar se resume a executar uma atividade que envolva e torne a criança automaticamente disciplinada.Outro aspecto importante para Freinet é a liberdade, relativa e não desvinculada da vida e do trabalho de cada um. Para ele, a liberdade é a possibilidade de o ser humano vencer obstáculos. Freinet buscou técnicas pedagógicas que pudessem envolver todas as crianças no processo de aprendizagem, independentemente da diferença de caráter, inteligência ou meio social (lembrando-se mais uma vez que ele afirmava que o conteúdo estudado no meio escolar deveria estar relacionado às condições reais de seus alunos).Ao estudar o problema da educação, ele propunha que ao mesmo tempo em que o professor almejasse a escola ideal, criativa e libertadora, e que deveria também estudar as condições concretas que estariam impedindo a sua realização.A técnicas da pedagogia freinetiana respeitam a livre expressão, sendo esta uma postura pedagógica que torna a escola “um verdadeiro lugar de vida e produção, onde se faz a aprendizagem da democracia pela participação cooperativa”. Dessa forma, este modo de agir e pensar é acompanhado de responsabilidade, pois a criança exerce a liberdade e também arca com as possíveis consequências, como as frustrações e limitações.A origem de todas as técnicas é a Cooperativa Escolar e a partir dela forma-se uma unidade, ela acompanha toda a práxis freinetiana. A cooperativa acontece no dia a dia da classe, costumam acontecer em formato de reuniões semanais, com um relator e um coordenador, ambos alunos. O professor também vota, tendo seu voto o mesmo peso do voto dos alunos. Nas reuniões são discutidas todas questões que envolvem a vida escolar coletiva da classe.Sampaio afirma: “Não haverá necessidade de uma cooperativa, se a disciplina é autoritária e paternalista, com o professor decidindo tudo. Se começarmos a dando a importância devida aos interesses das crianças, a cooperativa se tornará uma necessidade". 

As técnicas se feitas separadamente ou fora do contexto da cooperativa escolar não podem ser consideradas pedagogia Freinet. Devemos entende-las como parte de uma totalidade. As técnicas são:

  • Aula-Passeio: aulas de campo, voltadas para os interesses do estudantes
  • Auto-avaliação: fichas criadas por Freinet, preenchidas pelos alunos, como forma de registrar a própria aprendizagem
  • Auto-correção: modalidade de correção de textos feita pelos próprios autores, no caso os alunos, sob a orientação do educador
  • Correspondência Interescolar: atividade largamente utilizada por Freinet, na qual os alunos se comunicavam com outros estudantes de escolas diferentes
  • Fichário de consulta: fichas criadas por alunos e professores, para suprir as lacunas deixadas pelos livros didáticos convencionais
  • Imprensa escolar: os textos escritos pelos alunos tinham uma função social real, já que não serviam meramente como forma avaliativa, já que eram publicados e lidos pelos colegas
  • Livro da vida: caderno no qual os alunos registram suas impressões, sentimentos, pensamentos em formas variadas, o qual fica como um registro de todo o ano escolar de cada classe
  • Plano de trabalho: atividade realizada em pequenos grupos que sob a orientação do educador, com base em um dado tema, desenvolvem um plano a ser realizado num certo intervalo de tempo
  • Texto Livre: tipo de texto em que o aluno não é obrigado a escrever como nas escolas tradicionais. É livre em formato e em tema. Relaciona-se com a técnica da Imprensa Escolar, Livro da vida e Correspondência Interescolar.
  • Cantos de atividades: divisões no espaço físico com diferentes propostas de trabalhos, onde os alunos possam executar de maneira autônoma, socializando com outros alunos. “Este tipo de organização possibilita a formação de grupos menores e assim há um aprofundamento maior dos contatos. Sem a interferência direta dos adultos, a sociabilização das crianças ganha um ritmo próprio.” (Sampaio, 1994)
  • Jornal Mural: Mural feito pelas crianças em criação coletiva, fica em exposição na escola e conta com os fatos significativos para os alunos, acontecimentos, exposição de trabalhos e projetos.
  • Estudo do meio: Freinet levava seus alunos para fora de sala de aula para conhecerem o entorno, as pessoas, a cultura local e para descobrir novos interesses que surgissem no caminho. A aula passeio faz parte de uma proposta de estudo do meio que envolve muitas outras ações pedagógicas.

Celestin Freinet é um autor pouco utilizado nas academias por não ser considerado um autor científico. A pedagogia freinetiana é uma ciência, no sentido de viver a educação, ser fruto das relações entre a criança e a escola, criança com outra criança entre outras relações vivenciadas no âmbito escolar .Essa ciência de Freinet vem da prática, e como não é explicitadas em teorias e artigos, não são muito utilizadas.De acordo com Freinet (1964), o sistema de ensino, nos dias atuais, está totalmente direcionado para a formação de pessoas aptas para o mercado de trabalho tendo como foco a empregabilidade. Como consequência disso, a essência da criança como sujeito de sua formação está sendo deixada em segundo plano. Os professores do ensino tradicional são conhecidos por apenas repassar o conhecimento aos alunos, sem que haja uma troca entre eles. Criticando esse sistema, o autor afirma que, as crianças são induzidas a seguir os caminhos que seus pais trilharam, facilitando a adaptação e a manutenção do status quo.

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Abraços,

Rebeca Lucena Dantas

Pedagoga

Discente do Curso de Pedagogia-UECE/CE

John Dewey

 


Oi galera que lê o meu blog, tudo bom com vocês?Comigo está tudo ótimo!!! Hoje vamos falar de John Dewey que é uma referência no campo da educação moderna.

John Dewey nasceu nos Estados Unidos em 1859. Faleceu em 1952. Doutorou-se em 1884 com a tese sobre o filósofo Immanuel Kant. Iniciou sua vida profissional como professor da Universidade de Michigan. Ali Dewey entrou em contato com as ideias do filósofo William James cujo livro Princípios de Psicologia o levou em direção ao pragmatismo. Todo pensamento educacional de John Dewey é baseado numa concepção filosófica que é o pragmatismo. A versão do pragmatismo elaborada por ele, John Dewey. Para nós entendermos o que é o pragmatismo nós temos que perceber que o pragmatismo deweyano é uma crítica ao que ele chama de filosofia tradicional. A filosofia tradicional ela pode ser bem descrita pelas ideias de Platão. O filosófo grego Platão que elaborou uma visão de mundo que consiste no dualismo, ou seja, Platão concebia dois mundos. O mundo nosso em que nós vivemos, temos nossas experiências. Platão imaginava que existiria o outro mundo que ele chamou de inteligível. Um mundo ao qual nós ascendemos apenas pelo uso da razão. As relações pedagógicas dentro dessa concepção, elas são unidirecionais, ou seja, do professor para o aluno. O aluno está ali apenas como um receptor da verdade. A ideia de pensamento reflexivo ela é fundamentada no procedimento do cientista. O cientista é aquele que se depara com um problema, é um problema teórico ou é um problema prático. Elabora hipóteses, tenta checar a hipótese, levanta ideias e confirma ou não confirma. A ideia de pensamento reflexivo, ela está envolvida nessa visão que o Dewey tem do trabalho científico. Um trabalho em que não há nada preestabelecido, não há nada fixo. Tudo está em movimento.

Educação democrática

Então devemos ver que na filosofia deweyana e na sua filosofia educacional também, o termo verdade deve aparecer sempre entre aspas digamos e substituído pelo termo consenso.

A escola transformadora

Vários conceitos elaborados por John Dewey na educação estão presentes ainda hoje. O pensamento reflexivo, o professor reflexivo, a educação significativa e vários outros. Há um aspecto particular que nos interessa que é a visão do Dewey sobre o papel da escola na sociedade, ou seja, a escola não é um instrumento de educação das pessoas ao mundo existente, de adequação do indivíduo, das crianças, dos nossos alunos a sociedade que temos. Como se essa sociedade fosse uma sociedade perfeita. Isto é algo que hoje está em discussão em âmbito internacional, no mundo todo. No Brasil particularmente nós temos uma situação que devemos refletir particularmente sobre isso. Que tipo de escola queremos? Uma escola de adequação ao mundo existente, a sociedade existente? Ou uma escola que contribua para a superação desta realidade do mundo, na sociedade brasileira que nós estamos?

Buscamos, aqui, compreender brevemente as contribuições de John Dewey para a Educação, uma vez que suas experiências escolares, segundo seus relatos escritos, não foram estimulantes.

Dewey traz em seu livro “Vida e Educação” um olhar sobre a escola e como a mesma trabalha o ensino dos conteúdos disciplinares de forma abstrata e, muitas vezes, desvinculada da vivência da criança. Ele enfatiza que “[…] a criança vive em um mundo em que tudo é contato pessoal.” (1978, p.43). Até a criança internalizar tudo o que a rodeia, este mundo com tantas informações, ela precisa conhecer, entender o objeto, os símbolos, tudo que está inserido em sua cultura. Muitas vezes na escola, por exemplo, o professor quer falar de formas geométricas sem antes mostrar para o aluno o que é um quadrado, um círculo e onde eles se encontram presentes em nossa sociedade (quadrados: nas janelas da escola; cilindro: na mamadeira; círculo: em um bambolê; esfera: na bola de futebol, …). Se o professor partir do conhecimento do aluno e não do pressuposto de que todos sabem a mesma coisa, ele conseguirá introduzir as formas geométricas e dar prosseguimento ao conteúdo. Caso contrário, é provável que muitos alunos se percam por não conseguirem acompanhar o raciocínio, por não terem esclarecimento de que o que se encontra na matemática é o que está presente em sua própria cultura.

Concluindo, afirmamos que, sendo a educação um importante fator de emponderamento, resta ao professor conscientizar-se do seu compromisso político de educar devendo, para isso, envidar todos os esforços para a sua concretização. E acrescentamos, ainda, o nosso reconhecimento da importância do legado de John Dewey para os rumos da educação, sugerindo a opção por um novo paradigma: eu realmente ensino porque quero que você realmente aprenda!

 

John Dewey, professor e filósofo americano, defendeu a ideia de unir a teoria e a prática no ensino. Dewey defendia que os conteúdos ensinados são assimilados de forma mais fácil quando associados às tarefas realizadas pelos alunos. Relação das teorias e práticas construídas no ambiente escolar. Dewey traz em seu livro Vida e Educação um olhar sobre a escola e como ela trabalha o ensino dos conteúdos disciplinares de forma abstrata e, muitas vezes, desvinculada da vivência da criança. Dewey defendia a ideia de que os alunos fixavam melhor os ensinamentos quando realizavam tarefas associadas ao conteúdo que fora ensinado. Dewey é o nome mais célebre da corrente filosófica que ficou conhecida como pragmatismo, embora ele preferisse o nome instrumentalismo – uma vez que, para essa escola de pensamento, as ideias só têm importância desde que sirvam de instrumento para a resolução de problemas reais. Dewey entendia o currículo como uma totalidade de experiências, orientada pelo professor, a ser vivenciada pelo aluno; e o que se valoriza nesse processo é o interesse do aluno. Dewey afirma que a escola é o ambiente especial para proporcionar a transmissão de conhecimentos, e o objetivo fundamental da Educação é proporcionar um ambiente favorável ao processo de ensino-aprendizagem, eliminando os elementos que não são favoráveis à formação da criança. Para John Dewey, a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas, sim, a própria vida. Assim, a educação tem como eixo norteador a vida-experiência e aprendizagem, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro de sua vida. O reformador brasileiro que trouxe o pensamento de Dewey ao Brasil foi Anísio Teixeira, ele era um entusiasta das ideias do John Dewey, que acreditava na educação centrada na prática e na autonomia dos alunos. Dewey acreditava que uma educação de qualidade devia ser algo orgânico, que ensinasse o aluno a pensar e que unisse teoria a prática. Um ensino que levasse em consideração a valorização da capacidade mental dos estudantes, preparando-os para questionar a realidade. De nada serve aos estudantes utilizar o intelecto para memorizar teorias que não são vinculadas à prática. Dewey reconstrói o significado e o sentido da filosofia dentro da sociedade, defendendo a necessidade de um sistema de parceria entre ciência e filosofia. John Dewey sempre defendeu a união da teoria com a prática, e sua contribuição para a Pedagogia está no sentido de valorizar a capacidade de pensamento e estimular o aluno adulto a pensar, principalmente em discussões coletivas, quando o conhecimento flui mais facilmente e, assim, é construído.

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Abraços,

Rebeca Lucena Dantas

Pedagoga

Discente do Curso de Pedagogia-UECE/CE

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