Oi galera que lê o meu blog, tudo bom com vocês?Comigo está tudo ótimo!!! Hoje vamos falar de John Dewey que é uma referência no campo da educação moderna.
John Dewey
nasceu nos Estados Unidos em 1859. Faleceu em 1952. Doutorou-se em 1884 com a
tese sobre o filósofo Immanuel Kant. Iniciou sua vida
profissional como professor da Universidade de Michigan. Ali Dewey entrou em contato com as ideias do
filósofo William James cujo
livro Princípios de Psicologia o levou em direção ao pragmatismo. Todo
pensamento educacional de John Dewey é baseado numa concepção filosófica que é
o pragmatismo. A versão do pragmatismo elaborada por ele, John Dewey. Para nós
entendermos o que é o pragmatismo nós temos que perceber que o pragmatismo deweyano
é uma crítica ao que ele chama de filosofia tradicional. A filosofia
tradicional ela pode ser bem descrita pelas ideias de Platão. O filosófo grego
Platão que elaborou uma visão de mundo que consiste no dualismo, ou seja, Platão
concebia dois mundos. O mundo nosso em que nós vivemos, temos nossas
experiências. Platão imaginava que existiria o outro mundo que ele chamou de
inteligível. Um mundo ao qual nós ascendemos apenas pelo uso da razão. As relações
pedagógicas dentro dessa concepção, elas são unidirecionais, ou seja, do
professor para o aluno. O aluno está ali apenas como um receptor da verdade. A
ideia de pensamento reflexivo ela é fundamentada no procedimento do cientista.
O cientista é aquele que se depara com um problema, é um problema teórico ou é um
problema prático. Elabora hipóteses, tenta checar a hipótese, levanta ideias e
confirma ou não confirma. A ideia de pensamento reflexivo, ela está envolvida
nessa visão que o Dewey tem do trabalho científico. Um trabalho em que não há
nada preestabelecido, não há nada fixo. Tudo está em movimento.
Educação democrática
Então devemos ver que na filosofia deweyana e
na sua filosofia educacional também, o termo verdade deve aparecer sempre entre
aspas digamos e substituído pelo termo consenso.
A escola transformadora
Vários conceitos elaborados por John Dewey na
educação estão presentes ainda hoje. O pensamento reflexivo, o professor reflexivo,
a educação significativa e vários outros. Há um aspecto particular que nos
interessa que é a visão do Dewey sobre o papel da escola na sociedade, ou seja,
a escola não é um instrumento de educação das pessoas ao mundo existente, de
adequação do indivíduo, das crianças, dos nossos alunos a sociedade que temos.
Como se essa sociedade fosse uma sociedade perfeita. Isto é algo que hoje está
em discussão em âmbito internacional, no mundo todo. No Brasil particularmente
nós temos uma situação que devemos refletir particularmente sobre isso. Que
tipo de escola queremos? Uma escola de adequação ao mundo existente, a
sociedade existente? Ou uma escola que contribua para a superação desta
realidade do mundo, na sociedade brasileira que nós estamos?
Buscamos, aqui, compreender
brevemente as contribuições de John Dewey para a Educação, uma vez que suas
experiências escolares, segundo seus relatos escritos, não foram estimulantes.
Dewey traz em seu livro “Vida e
Educação” um olhar sobre a escola e como a mesma trabalha o ensino dos
conteúdos disciplinares de forma abstrata e, muitas vezes, desvinculada da
vivência da criança. Ele enfatiza que “[…] a criança vive em um mundo em que
tudo é contato pessoal.” (1978, p.43). Até a criança internalizar tudo o que a
rodeia, este mundo com tantas informações, ela precisa conhecer, entender o
objeto, os símbolos, tudo que está inserido em sua cultura. Muitas vezes na
escola, por exemplo, o professor quer falar de formas geométricas sem antes
mostrar para o aluno o que é um quadrado, um círculo e onde eles se encontram
presentes em nossa sociedade (quadrados: nas janelas da escola; cilindro: na
mamadeira; círculo: em um bambolê; esfera: na bola de futebol, …). Se o
professor partir do conhecimento do aluno e não do pressuposto de que todos
sabem a mesma coisa, ele conseguirá introduzir as formas geométricas e dar
prosseguimento ao conteúdo. Caso contrário, é provável que muitos alunos se
percam por não conseguirem acompanhar o raciocínio, por não terem esclarecimento
de que o que se encontra na matemática é o que está presente em sua própria
cultura.
Concluindo, afirmamos que,
sendo a educação um importante fator de emponderamento, resta ao professor
conscientizar-se do seu compromisso político de educar devendo, para isso,
envidar todos os esforços para a sua concretização. E acrescentamos, ainda, o
nosso reconhecimento da importância do legado de John Dewey para os rumos da
educação, sugerindo a opção por um novo paradigma: eu realmente ensino porque
quero que você realmente aprenda!
John Dewey, professor e
filósofo americano, defendeu a ideia de unir a teoria e a prática no ensino.
Dewey defendia que os conteúdos ensinados são assimilados de forma mais fácil
quando associados às tarefas realizadas pelos alunos. Relação das teorias
e práticas construídas no ambiente escolar. Dewey traz em seu livro Vida e
Educação um olhar sobre a escola e como ela trabalha o ensino dos conteúdos
disciplinares de forma abstrata e, muitas vezes, desvinculada da vivência da
criança. Dewey defendia a ideia de que os alunos fixavam melhor os ensinamentos
quando realizavam tarefas associadas ao conteúdo que fora ensinado. Dewey é o
nome mais célebre da corrente filosófica que ficou conhecida como pragmatismo,
embora ele preferisse o nome instrumentalismo – uma vez que, para essa escola
de pensamento, as ideias só têm importância desde que sirvam de instrumento
para a resolução de problemas reais. Dewey entendia o currículo como uma
totalidade de experiências, orientada pelo professor, a ser vivenciada pelo
aluno; e o que se valoriza nesse processo é o interesse do aluno. Dewey afirma
que a escola é o ambiente especial para proporcionar a transmissão de
conhecimentos, e o objetivo fundamental da Educação é proporcionar um ambiente
favorável ao processo de ensino-aprendizagem, eliminando os elementos que não
são favoráveis à formação da criança. Para John Dewey, a escola não pode ser
uma preparação para a vida, mas, sim, a própria vida. Assim, a educação tem
como eixo norteador a vida-experiência e aprendizagem, fazendo com que a função
da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da
aprendizagem dentro de sua vida. O reformador brasileiro que trouxe o
pensamento de Dewey ao Brasil foi Anísio Teixeira, ele era um entusiasta das
ideias do John Dewey, que acreditava na educação centrada na prática e na
autonomia dos alunos. Dewey acreditava que uma educação de qualidade devia ser
algo orgânico, que ensinasse o aluno a pensar e que unisse teoria a prática. Um
ensino que levasse em consideração a valorização da capacidade mental dos
estudantes, preparando-os para questionar a realidade. De nada serve aos
estudantes utilizar o intelecto para memorizar teorias que não são vinculadas à
prática. Dewey reconstrói o significado e o sentido da filosofia dentro da
sociedade, defendendo a necessidade de um sistema de parceria entre ciência e
filosofia. John Dewey sempre defendeu a união da teoria com a prática, e sua
contribuição para a Pedagogia está no sentido de valorizar a capacidade de
pensamento e estimular o aluno adulto a pensar, principalmente em discussões
coletivas, quando o conhecimento flui mais facilmente e, assim, é construído.
Abraços,
Rebeca Lucena Dantas
Pedagoga
Discente do Curso de Pedagogia-UECE/CE
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